
Paulo Miguel Martins
A voz doce e o sorriso e o olhar tímidos de Mafalda Veiga mantêm-se intactos desde os tempos da juventude, quando, na década de 80, começou a compor e formou a sua primeira banda. Agora, com 52 anos e a comemorar 30 de carreira, a cantora, música e compositora continua a ser a pessoa discreta que sempre foi, uma característica que muito preza.
A música é a forma de estar na vida desta artista, uma inconformada por natureza no que toca ao seu trabalho, dizendo que tem sempre mais alguma coisa para escrever ou cantar. “Eu sou uma escritora de canções, portanto acordo e deito-me assim”, confessa.
Do seu universo faz também parte o filho, Tomás, de 18 anos – nascido do casamento entretanto terminado com António Cordovil –, estudante de Gestão, e que é um “ótimo companheiro, um miúdo superfeliz e querido. Apoia-me em tudo e sempre que pode está presente”, revela, orgulhosa.
Uma manhã de outono soalheira junto ao rio Tejo foi o cenário perfeito para uma conversa intimista sobre o percurso da artista.
– Está a celebrar 30 anos de carreira. É um marco e tanto…
Mafalda Veiga – Na verdade, nem dei por eles, no sentido em que foi um caminho ótimo.
– Como caracteriza o seu percurso até aqui?
– Tenho vivido estes anos da melhor maneira possível. A minha relação com a música é muito forte, é uma das minhas grandes paixões, e nunca me desapaixonei dela. Tudo o que envolve o meu trabalho dá-me imenso prazer. Aliás, estrutura-me tanto que é difícil falar da minha vida sem o referir. A música define-me, é quem eu sou.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1212 da revista CARAS.
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