
Paulo Miguel Martins
Festejaram, no início de novembro, 22 anos de vida em comum. Duas décadas em que Ana Rita Rocha, de 39 anos, e Celso Martins, de 38, cresceram juntos, partilharam afetos, somaram amigos e aumentaram a família, sem nunca se esquecerem das razões que os levaram a apaixonar-se na juventude, do amor que hoje os une e que os levou recentemente a dar mais um passo em frente na sua relação. Pais de Estrela, de dez anos, e de Gabriel, de dois anos e meio, os manequins marcaram encontro com a CARAS na Herdade do Moinho Novo, no concelho do Montijo, onde, durante uma conversa sincera e emotiva, falaram de sonhos e partilharam projetos.
– Este verão vai ficar gravado na história da vossa relação…
Celso – É verdade. Decidi pedir a Ana Rita em casamento. Porquê? Porque sim, porque temos uma longa vida juntos, já temos dois filhos e achei que fazia sentido agora.
Ana Rita – Eu sempre disse que não me queria casar, e odiava que me falassem do assunto. Sempre achei que estávamos bem como estávamos e que o casamento até poderia prejudicar um bocadinho o nosso relacionamento. Mas já passámos por tantas fases nesta nossa relação que esta vai ser mais uma. Acho que vai ser giro e nos vai fazer bem.
– Vão casar-se pela igreja?
– Sim, porque queremos batizar os nossos filhos no mesmo dia.
– O pedido foi planeado ao pormenor?
Celso – Foi. A única pessoa que acompanhou o processo todo foi a Estrela, que me ajudou em tudo, a escolher a aliança, e guardou segredo até ao último dia. Foi durante as nossas férias no Algarve, num bar de praia. Estavam lá os nossos amigos, uns sabiam, outros não, e antes de lhe fazer o pedido uma DJ nossa amiga passou uma música original que tinha preparado e que já dava umas pistas. Depois, houve direito a fogo de artifício e terminou connosco a chorar nos braços um do outro. Foi muito giro.
Ana Rita – Eu não estava nada à espera. Achei querido ele ter preparado a surpresa da música, que, realmente, retratava a nossa história, e no final, quando se ouve na letra “para casar” e ele faz o pedido, eu desatei a chorar. Foi um momento muito bonito.
– Já há uma data marcada?
Celso – Ainda não. O pedido foi em agosto e eventualmente iremos casar em agosto do ano que vem, porque a minha irmã mora fora de Portugal e costuma vir de férias nessa altura do ano. Só que entretanto surgiu um imprevisto: a senhoria informou-nos de que precisa da casa onde estamos, e temos de procurar uma alternativa. Só ainda não sabemos se vamos comprar ou construir. Por isso, nos próximos tempos vamos estar ocupados com a casa. Se o processo demorar muito, temos de adiar o projeto do casamento.
Ana Rita – Chegámos contentes das férias e acabámos por ser surpreendidos com esta notícia. Os planos vieram todos por água abaixo…
Leia na integra na edição 1215 da revista CARAS.
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