O que começou por ser uma brincadeira transformou-se naquilo que é a sua vida. Depois de se inspirar nas suas filhas, Carlota, de sete anos, e Maria do Carmo, de quatro (nascidas do seu casamento com João Ferreira), Fernanda Velez, de 38 anos, foca-se hoje mais na moda para mulheres e no lifestyle, e é isso que mostra no seu blogue, no seu Instagram e, claro, no seu Mercadito Blog da Carlota, que realizou este ano a sua 20.ª edição. Aproveitando a ocasião, conversámos com a blogger em tom de balanço.
– Há pouco fez o seu 20.º mercado… Como correu esta aventura?
Fernanda Velez – Foi a melhor edição de sempre. Desde que começámos, temos vindo em crescendo. Estou sempre à espera de que um dia possa não superar as expectativas, por já estarem num nível elevado, quer da minha parte, em termos de visitantes, quer das marcas, em termos de faturação, mas até hoje está sempre a superar tudo o que é esperado.
– Como tem sido para si, que é a mentora, poder acompanhar este projeto, que não para de crescer?
– Cada vez tenho de fazer uma seleção maior e melhor, mais afinada, de todos os parceiros que quero ter no Mercadito, pois é isso que o diferencia. São marcas com as quais me identifico, portanto quem gosta do meu estilo, quem me segue através das redes sociais e no blogue já sabe o que vai encontrar. A mais-valia deste mercado é mesmo a seleção.
– Este projeto impulsiona muito a sua carreira enquanto blogger e, mais recentemente, instagrammer?
– Acho que foi um crescimento paralelo e muito orgânico. Comecei por mostrar as minhas filhas, porque tinha sido mãe há quatro meses, mas depois dessa fase, com o crescimento delas, tornou-se mais difícil fotografá-las, porque nunca param quietas. [Risos.] Depois passou aquela fase em que deixamos de comprar para nós, só para comprar para as crianças, e, embora elas sejam a minha inspiração desde o primeiro momento, voltei a mim, aos meus gostos pessoais.
– Há uns anos contava que era difícil organizar tantas coisas que tinha em mãos… Hoje já ganhou essa prática?
– Acho que não se ganha! [Risos.] É sempre difícil para uma mulher conseguir fazer bem todos os papéis. Eu preciso de estar completa em todas as frentes para ser feliz. Ser boa mãe, boa profissional e gostar de mim, só assim me sinto equilibrada.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1224 da revista CARAS.
Assinatura Digital