
João Lima
De máquina fotográfica em punho, preparada para descobrir os recantos mais românticos de Verona, assim se apresentou Ana Varela depois de ter sido desafiada para fazer uma sessão fotográfica na cidade de Romeu e Julieta. Mãe de Dalila, de sete anos, e Alice, de dois, os seus maiores tesouros, a atriz, de 31 anos, mostrou ser uma mulher muito prática, descontraída, de bem com a vida e extremamente preocupada com a sua pegada ecológica. Sobre o alegado fim do casamento com o músico Martim Torres, pai da sua filha mais nova, Ana preferiu não se alongar. “É um assunto do qual eu decidi não falar. Prefiro guardar para mim, sem confirmar ou negar. Mas está tudo bem, continuo a ser uma pessoa feliz”, admitiu.
– Tem 31 anos e duas filhas. Fazia parte dos seus planos ser mãe tão nova?
Ana Varela – Não foi uma coisa em que pensasse, mas ainda bem que aconteceu. Tenho imensa energia e assim consigo acompanhá-las, é muito bom. A vida surpreendeu-me pela positiva. Olho para trás e, se calhar, poderia ter ido com mais calma. Mas se não fosse assim, não seria eu. Acabei por fazer mil coisas ao mesmo tempo em poucos anos. Mas entre os 30 e os 40 quero mais calma! [Risos.]
– E vê-se à altura do desafio da maternidade?
– Acho que estou a fazer o melhor que consigo, o que está ao meu alcance. O facto de ser preocupada com isso já me tranquiliza. Fazer um bom trabalho como mãe é tentar equilibrar da melhor maneira a educação e o que as faz felizes. É por aí que tento ir.
– Concilia bem o lado pessoal com o profissional?
– É exigente, mas tudo se consegue. Tenho a ajuda da família mais próxima, das minhas amigas, e quando estou a gravar tenho uma pessoa em casa que me ajuda. Todos nós somos assim, sejamos atores ou não. Acho que é importante as minhas filhas terem a referência de uma mãe que está empenhada em conjugar as duas coisas da melhor forma. Tento passar-lhes o melhor exemplo possível.