A viúva de Sean Connery abriu o coração sobre os últimos dias do ator. Micheline Roquebrune revelou à publicação “Mail on Sunday” que o marido sofria de demência e entrou em detalhes sobre o impacto devastador da doença.
“Não era vida para ele”, começou por dizer. “Afetou-o muito. Ultimamente, ele não era capaz de se expressar”, acrescentou. “Pelo menos, morreu durante o sono e foi tudo muito pacífico. Eu estive com ele o tempo todo, e ele simplesmente foi-se. Era o que ele queria”.
O galã de Hollywood morreu no passado dia 31 de outubro, durante uma estadia nas Bahamas. Na altura, a causa da morte não foi revelada pela família, que confirmou a notícia.
O ator escocês era conhecido por ter interpretado James Bond no popular franchise, sendo que foi a primeira estrela a dar vida ao agente 007 no grande ecrã, mais especificamente em “Dr. No”, de 1962. Depois disso, seguiram-se mais seis filmes: “007 – Ordem para Matar” (1963); “007 contra Goldfinger” (1964); “007 – Operação Relâmpago” (1965); “007 – Só se Vive Duas Vezes” (1967); “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971) e “007 – Nunca Digas Nunca” (1983).
Durante as muitas décadas de carreira, Connery ganhou um Óscar, dois Baftas e três Globos de Ouro. O prémio da Academia chegou em 1998, quando foi galardoado pela prestação como ator secundário no filme “Os Intocáveis”. Dois anos depois, foi ordenado cavaleiro do império britânico por Isabel II, por ter dedicado a vida à sétima arte.
O galã participou noutros filmes de sucesso, incluindo “Murder on the Orient Express” (1974), “Indiana Jones e a Grande Cruzada” (1989), “Coração de Dragão” (1996). Contudo, era e será sempre ligado pela ligação ao agente mais famoso do mundo. No passado mês de agosto, um inquérito levado a cabo pela Rádio Times, no qual votaram mais de 14 mil pessoas, concluiu que Sir Sean é considerado o melhor James Bond de sempre.