Pedro Pichardo ainda saltava por Cuba quando atingiu os 18,08 metros que o colocaram na lista dos cinco atletas de triplo salto de todo o mundo que conseguiram passar a barreira dos 18 metros. Seis anos depois, muita coisa mudou na sua vida, mas o sonho de voar cada vez mais alto mantém-se presente em cada minuto do seu dia.
A uma semana de completar 28 anos, o atleta prepara-se para viajar até Tóquio, onde se estreará na maior competição desportiva do mundo vestindo as cores nacionais, já que obteve a nacionalidade portuguesa em dezembro de 2017, poucos meses depois de ter desertado aproveitando um estágio da seleção cubana em Estugarda, na Alemanha. Foi essa a única forma que o atleta, de origem cubana, encontrou para ter liberdade de fazer as suas escolhas relativas à carreira desportiva, pois um dos motivos que o levou a sair do seu país de origem foi, precisamente, o facto de as autoridades cubanas não deixarem que fosse treinado pelo pai, Jorge Pichardo, com quem atualmente treina no Benfica.
‘Nunca desistir’ é o seu lema, que tentará transmitir à filha, Rosalis Maria, de três anos, que nasceu da sua relação com a velocista também de origem cubana Arialis Gandulla.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1350 da revista CARAS.