Conhecido pela sua forma única de interpretar pratos tradicionais portugueses, Vítor Sobral é uma referência da gastronomia nacional. Desde criança que valoriza uma mesa farta, com gente feliz à sua volta, a brindar à vida e a saborear momentos inesquecíveis. Por isso mesmo, e também por continuar a ser verdadeiramente apaixonado pela arte culinária, não dá sinais de querer encostar o avental. Foi o que nos garantiu nesta conversa partilhada com o filho mais velho, Rodrigo, de 33 anos, com quem trabalha no seu mais recente e ambicioso projeto de restauração: a Lota da Esquina. Situado na baía de Cascais, este espaço gastronómico conta com dois mil metros quadrados, distribuídos por dois pisos, de parte do edifício da Docapesca, e no próximo dia 1 de setembro assinala-se um ano desde que abriu as suas portas. “Era para abrir antes da pandemia, depois houve aqui umas peripécias… Eu tenho alguma experiência em inaugurações, mas esta foi uma caminhada dolorosa”, assume o cozinheiro, que, além deste espaço, coordena ainda a Tasca da Esquina, a Taberna da Esquina e o Pão da Esquina, em Lisboa, assim como a Oficina da Esquina, na ilha Terceira, e a Tasca da Esquina, em São Paulo, Brasil. “E ainda consigo escrever livros, ser consultor de algumas empresas e fazer eventos. Na verdade, eu fico infeliz é quando não tenho trabalho. Quando tenho trabalho, tudo corre muito bem”, assegura Vítor Sobral, que, além de Rodrigo, é pai de Tomás, de 18 anos, e de Manuel, de sete, todos eles de diferentes relacionamentos, e ainda avô de Antónia, também de sete anos, de quem fala com a maior ternura.
Vítor Sobral: “A mesa sempre foi uma forma de nos aproximar, de nos unir”
Aos 56 anos, e com 37 de profissão, o “chef” garante que nada o deixa mais feliz do que cozinhar para os outros.
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