Em abril do ano passado, o antigo ministro da Cutura foi condenado por violência doméstica contra a apresentadora da SIC, durante os 12 anos de casamento. Uma sentença – de três anos e nove meses de prisão, que se traduziram numa indemnização de 40 mil euros – que o professor rejeitou, apelando ao recurso. Recurso esse que o Tribunal Constitucional acaba de recusar. Manuel Maria Carrilho perde novo recurso contra Bárbara Guimarães e ou paga o valor estipulado ou corre o risco de ser preso.
Recorde-se que o caso remonta a 2013 , altura em que a apresentadora, agora com 50 anos, acusou o ex-marido do crime de violência doméstica e 22 de difamação. Em primeira instância, a juíza Joana Ferrer, cuja imparcialidade e comportamento perante Bárbara Guimarães gerou uma onda de críticas na opinão pública, absolveu o ex-ministro da Cultura do crime de violência doméstica, tendo sido apenas condenado pelo crime de difamação.
Bárbara Guimarães não desistiu da sua luta pela justiça e em março de 2022 viu a decisão ser revogada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, o que resultou na condenação de Manuel Maria Carrilho a três anos e nove meses de cadeia por violência doméstica e ainda ao pagamento de 40 mil euros de indemnização, que entretanto foi reduzida para 30 mil depois de um novo recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. Agora, Manuel Maria Carrilho voltou a recorrer e sem êxito.
Recorde-se que o casal, que se casou em 2001, têm dois filhos, Dinis, de 19 anos, mas que, à data do processo, era ainda menor, e Carlota, que faz 13 anos no próximo dia 10.