José da Câmara nasceu em Lisboa em 1967 e foi desde sempre influenciado pelo forte ambiente musical familiar: sendo o mais novo dos seis filhos de D. Vicente da Câmara, começou a cantar ainda jovem, acompanhado pelo pai. Por piada, passou a cantar fado em festas familiares e entre amigos e, em 1984, subiu ao palco pela primeira vez, no Teatro da Trindade.
Estreou-se como profissional em 86, na revista Lisboa, Tejo e Tudo, de Fialho Gouveia e Raul Solnado, no Teatro ABC, ao lado de nomes como Natalina José e Henrique Viana.
O seu primeiro CD, homónimo, é lançado em 88 e, desde então, tem atuado um pouco por todo o mundo. Com um CD acabado de gravar, Até Sempre Sr. Fado, José da Câmara inicia a 4 de julho, nos Arabian Days, em Faro, uma digressão nacional.
O LIVRO: “Equador”
De Miguel Sousa Tavares. Não terá sido o melhor que li, mas é o que me apetece reler. Pela história e pelos locais – começa em Vila Viçosa, que conheço muito bem, e passa pela Lisboa de uma época de que gosto e por São Tomé e Príncipe, onde nunca fui e fiquei com vontade de ir.
O FILME: “Os Intocáveis”
De Brian de Palma, é uma história empolgante, com atores fabulosos e numa época difícil dos Estados Unidos. Prendeu-me do princípio ao fim. Mas o filme que mais vezes vi foi Música no Coração.
O RESTAURANTE: “Largo”
No coração de Lisboa, no Largo de São Carlos, tudo é excelente: localização, atendimento, ambiente e comida. Sou fã de gastronomia portuguesa. Estar à mesa é uma das coisas de que mais gosto. Estar à mesa não envelhece.
A VIAGEM: Brasil
São Paulo para a noite, Rio de Janeiro para a noite e para o dia. E principalmente o povo brasileiro, que está sempre bem disposto. É contagiante! É irresistível!
O DISCO: “Até Sempre Sr. Fado”
O meu novo disco, com letras originais de grandes poetas e minhas. Foi gravado no Palácio de Pintéus, casa do grande fadista João Ferreira Rosa, onde já se viveram noites mágicas de fado. Tive o prazer de cantar um fado com o dono da casa.
A escolha de… José da Câmara
Nascido numa família de fadistas, desde cedo teve o “destino marcado”. O fado foi companhia de juventude e faz dele profissão desde os 19 anos.
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