CHRIS JACKSON
William e Kate fazem questão de mostrar, em diversas ocasiões, o quão importante consideram a informação e cuidados no que toca à saúde mental. Nesse sentido, no passado dia 20 de novembro, o duque de Cambridge participou na conferência This Can Happen, onde foram abordados transtornos psiquiátricos.
Para surpresa de muitos, William abriu o coração e falou de uma experiência traumática que viveu e com a qual nunca soube lidar da melhor forma, embora diga que conversar sobre o assunto o ajudou. Em causa estaria o resgate falhado de um jovem de 16 anos, Robbie Lea, que se afogou num rio. Na altura, William trabalhava como piloto de uma ambulância aérea.
“Realizei diversos trabalhos bastante traumáticos com jovens, mas foi depois de ter o meu primeiro filho que a relação entre o trabalho e a vida pessoal me levou a um ponto limite. Comecei a sentir coisas que nunca tinha sentido antes e fiquei bastante abalado, sobretudo no que toca a esta família [do jovem que morreu] em particular.“, afirmou.
Ao desabafar acerca do facto de ele próprio ter sofrido de stress pós-traumático, William espera conseguir fazer com que o estigma relativo às doenças mentais se dissipe cada vez mais. A mãe de Robbie também se chegou a pronunciar, referindo que “não havia nada que o príncipe pudesse ter feito“, já que, quando as equipas de emergência encontraram o corpo do rapaz, este já estaria sem vida.
