O príncipe Philip, duque de Edimburgo, morreu na manhã desta sexta-feira, dia 9 de abril, aos 99 anos. “É com profunda tristeza que Sua Majestade a Rainha anunciou a morte do seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor”, refere o comunicado da Casa Real.
Com a morte do príncipe, o título de duque de Edimburgo deverá ser passado a um dos seus descendentes, presumivelmente o príncipe Eduardo, o filho mais novo de Philip e da rainha. No entanto, e caso venha a receber o título, não é possível prever quando é que isso irá acontecer, uma vez que existe a possibilidade de o título regressar agora à Coroa, podendo ser novamente atribuído quando o príncipe herdeiro, Carlos, subir ao trono.
De acordo com a tradição, um ducado é atribuído a elementos superiores da família real no dia em que estes se casam, tal como aconteceu com o príncipe William, que recebeu o título de duque de Cambridge no dia do enlace com Kate, ou, mais recentemente, com o príncipe Harry, que se tornou duque de Sussex no dia em que disse o ‘sim’ a Meghan. Este foi também o caso do príncipe Philip, a quem o ducado de Edimburgo foi atribuído pelo rei George VI, pai da atual monarca, pouco antes do casamento do príncipe com Isabel II.
Apesar de essa não ser a realidade desta vez, um dos motivos que leva a que seja espectável ser o príncipe Eduardo a receber o título de duque de Edimburgo, é o facto de ser o único dos seus irmãos a ter recebido um título de conde, que se posiciona dois lugares abaixo de um ducado, na hierarquia dos títulos nobiliárquicos – o príncipe Carlos é, além de príncipe Gales, duque da Cornualha e duque de Rothesay, e o príncipe André recebeu o ducado de York.
De recordar que o ducado de Edimburgo remonta ao ano de 1726.