Nos últimos dias, a agenda de Máxima da Holanda tem sido frenética. No dia 11 de outubro viajou para a Suécia com o marido para uma visita de Estado, tendo regressado a Haia no dia 14, sexta-feira. Teve apenas tempo de desfazer as malas e fazê-las de novo para rumar a Washington, onde passou o fim de semana, também em trabalho, e dali viajou para a Tanzânia, onde aterrou na noite da última segunda-feira, dia 17, para uma visita como embaixadora da ONU para a inclusão financeira.
As imagens da chegada da rainha ao país, que pode ver na galeria acima, fizeram correr muita tinta nos meios de comunicação internacionais, dado que se pode ver Máxima com uma imagem muito natural, sem maquilhagem, sem o cabelo arranjado e com um look muito descontraído, totalmente o contrário daquilo que se costuma esperar da rainha da Holanda.
Com um visual totalmente preto, composto por um casaco, umas calças tipo corsários e sapatos estilo mocassins, a monarca surpreendeu ainda pelo facto de levar as meias – também elas pretas – à mostra, algo inédito. Além disso, Máxima usou ainda o cabelo apanhado num rabo de cavalo e saiu do avião usando óculos, algo que só a vimos fazer em contadas ocasiões, como em videochamadas ou durante os seus discursos.
No entanto, estas opções da rainha têm uma explicação. De acordo com declarações da jornalista Imane Rachidi à revista Vanitatis, as meias que Máxima usava tinham uma função importante, uma vez que são meias de compressão, uma peça que a rainha costuma utilizar em viagens grandes, para evitar que os tornozelos fiquem inchados. Nesta ocasião, ao sair do avião, terá preferido mantê-las, mostrando uma imagem muito natural.
Já no que respeita à falta de maquilhagem, a jornalista refere que essa escolha se deve ao facto de ser uma forma de a monarca diferenciar o seu trabalho enquanto rainha daquele que faz como embaixadora da ONU. Quando está a representar a Coroa holandesa, Máxima aparece sempre impecavelmente vestida, penteada e maquilhada. No entanto, quando visita países em desenvolvimento, no papel de enviada especial do secretário-geral das Nações Unidas, prefere não dar destaque à sua imagem e sim ao trabalho que lá vai desempenhar, que neste caso é a melhoria da situação económica dos cidadãos da Tanzânia.
O trabalho da rainha neste país tem bastante relevância, uma vez que, de acordo com números do Banco Mundial, atualmente 52% dos adultos têm uma conta bancária, um número que subiu consideravelmente em pouco mais de dez anos. Em 2011 eram apenas 17%. Assim, durante a visita, Máxima conversou com representantes do Governo, organizações internacionais de desenvolvimento, instituições financeiras e ONGs sobre a necessidade de conectar as pessoas mais desfavorecidas com os serviços financeiros.