
No próximo dia 10 de janeiro será publicada a autobiografia do príncipe Harry, Spare, um livro que promete revelações polémicas sobre a vida do duque de Sussex e a sua relação com a família real. Para promover a obra, o filho mais novo do rei Carlos III deu uma entrevista, que será transmitida na íntegra no próximo domingo, dia 8, na qual falou abertamente sobre os problemas que enfrenta, em especial sobre a tensa relação que mantém atualmente com o pai e o irmão, William.
Na CARAS recordamos alguns dos momentos mais importantes da vida recente do príncipe, como a altura em que viajou apressadamente para a Escócia no dia em que morreu a avó, a rainha Isabel II, data em que se reuniu com alguns elementos dos Windsor mais próxima da monarca, como o pai – que acabava de se tornar rei – e o irmão – que passou a ocupar o lugar de príncipe herdeiro. Recorde o que se escreveu, naquela altura, sobre o tema.
As difíceis horas de William e Harry após a morte da avó
O castelo de Balmoral, na Escócia, onde os Windsor passaram tantos verões, foi a última morada de Isabel II de Inglaterra. Nesta residência estival recebeu a nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, pela primeira vez, dois dias antes da sua morte, que aconteceu esta quinta-feira, dia 8, aos 96 anos, rodeada pelos seus filhos mais velhos, o atual rei Carlos III e a princesa Ana. A eles juntaram-se, posteriormente, outros membros seniores da família real, como William, Eduardo e Sophie Rhys-Jones, assim como André, duque de York, e o príncipe Harry.
William, que é agora o herdeiro da coroa britânica, chegou a Balmoral de semblante carregado, ao volante de um Range Rover, no qual também seguiam André, Eduardo e Sophie Rhys-Jones, e, segundo se sabe, já não terá visto a avó com vida. Esteve sem a mulher, Kate, uma vez que esta permaneceu na recém-estreada residência do casal, Adelaide Cottage, em Windsor, com os três filhos, George, Charlotte e Louis, a quem certamente teve de explicar toda a situação familiar.
Já Harry, que se encontrava casualmente no Reino Unido a cumprir compromissos da agenda de solidariedade que tem cumprido com a mulher, chegou cerca de uma hora e meia depois da morte da avó. Não estava previsto reunir-se com a sua família – com quem mantém uma tensa relação desde que ele e a mulher, Meghan Markle, deixaram os deveres como membros de primeira linha da monarquia britânica, há dois anos e meio, e se mudaram para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde tem falado publicamente da família num tom crítico -, mas assim que soube do agravamento do estado de saúde da avó, que estimava muito, cancelou a agenda e viajou para Balmoral. Ali passou a noite acompanhado pelo pai, o irmão e os tios no pior dos contextos. Foi o último a chegar e o primeiro a sair pela manhã, enquanto a restante família permaneceu reunida nestaa residência da região escocesa de Aberdeenshire. Deixou o castelo ainda não eram oito e meia da manhã, no banco traseiro de um Range Rover, e, minutos depois, foi fotografado no aeroporto de Aberdeen, a embarcar num avião com destino a Londres.

Os próximos passos de Harry são uma incógnita, mas a imprensa britânica refere que o duque de Sussex regressou a Londres para junto de Meghan, que ali esteve durante as 12 horas que o marido passou reunido com a família na Escócia. Por confirmar está se Harry e Meghan ficam em Inglaterra até ao funeral de Estado da rainha Isabel II, previsto para dia 19.