
Prestes a celebrar o 50º aniversário, Daniel da Suécia fala sobre o seu transplante de rim. Numa das suas entrevistas mais emotivas, o marido da princesa Victoria desabafa que “é terrível não estar saudável” e aborda ainda os rumores de crise no casamento.
Em conversa com a jornalista Carina Bergdfeldt, para a STV, a propósito dos seus 50 anos, celebrados no próximo dia 15 de setembro, Daniel falou abertamente sobre vários assuntos pessoais. Em primeiro lugar, menciona a doença renal de que sofre desde o nascimento.
Terá sido esta mesma doença a obrigá-lo a ser submetido a um transplante de rim, doado pelo próprio pai, Olle Westling, atualmente com 78 anos. A cirurgia aconteceu em 2009 e, até hoje, Daniel nunca tinha mencionado o quão doente estava antes da mesma.
Apesar disso, garante que não esteve perto de morrer, tendo em conta que, sem o transplante, tinha sempre a opção de fazer diálise. “Mas sem ela, morres“, esclareceu, com a naturalidade de quem convive desde sempre com o problema de saúde.
O marido da princesa Victoria mostra-se ainda “muito grato” por não ter enfrentado complicações desde que foi submetido ao transplante. Apesar de garantir que não nota, no dia-a-dia, que o rim não é seu, há algo que tem de fazer: “Tomo medicamentos todos os dias para garantir que o rim está bem“.
Por fim, disse: “Centenas de pessoas fazem fila para conseguir um órgão. É terrível não estar saudável e ter que esperar ano após ano por uma doação. Alguns não sobrevivem à espera”, lamentando a quantidade de pessoas que, por preguiça, não se inscreve como potencial doador.
Daniel da Suécia aborda rumores de crise no casamento
Perante as várias notícias que mencionavam traição e divórcio iminente, Daniel e Victoria viram-se obrigados a emitir um comunicado no qual as desmentiam, há cerca de um ano e meio. “Os rumores que agora se estão a difundir são completamente infundados“, garantiram.
Agora, Daniel volta a tocar no assunto. “Foi um rumor falso e desagradável que vivemos e que teve consequências importantes. Vários amigos da Suécia e também do estrangeiro entraram em contacto connosco. Chegou a um ponto que sentimos que não o podíamos aceitar“, diz, enfim, de forma assertiva.
Nesse sentido, quando questionado se hoje teria a mesma atitude – a de emitir um comunicado oficial -, Daniel não tem dúvidas. “Claro. Acho que nenhuma pessoa sã ainda acredita nesse rumor“, garante, em conclusão.