Anos 20 marcam ritmo de festa temática de Gilda Paredes Alves

Já passaram cinco anos desde que Gilda Paredes Alves organizou a primeira Festa dos Anos 20, com o intuito de reunir alguns dos seus amigos que são apaixonados pela dança. Os amigos aumentaram e a paixão por aquela década também, e todos se vestiram a rigor para esta noite dedicada ao charleston, usando e abusando das plumas, pérolas, franjas e paillettes. “Tudo isto começou como uma brincadeira da minha escola de danças de salão e hoje já somos mais de uma centena. Numa conjuntura como a que vemos tão difícil, acho que estas noites são muito especiais e até essenciais, pois com festas temáticas como esta conseguimos fugir um pouco dos problemas do dia-a-dia. Estou muito contente por ter tantos amigos presentes e por sermos cada vez mais os que partilham o gosto pelas danças. Para mim, dançar liberta a alma. É mesmo o que mais gosto de fazer”, contou a anfitriã no Hotel Palácio, no Estoril, onde se realizou o jantar e o baile.
A advogada Virgínia d’Al­meida Gerardo nunca faltou a nenhuma destas festas: “Só faltaria se estivesse doente ou houvesse um caso de força maior [risos]. Adoro estas coisas, divir­to-me imenso e é sempre bom estar com os amigos. Estamos a viver momentos tão tristes que noites como esta são fundamentais para nos lembrarmos do bom da vida.”
Também Isabel Meirelles é uma presença habitual, até porque gosta especialmente dos anos 20: “Lembro-me de os meus avós contarem que este género de festas era uma forma de eles esquecerem o passado e não pensarem nas premonições do futuro. Nós também estamos a precisar de pôr as nossas máscaras e esquecermos um pouco a humilhação que Portugal tem sofrido pela intervenção externa.”