Ana Patrícia Carvalho: “O luto é uma dor animal”

Desolada com a partida de Cookie, a sua companheira de quatro patas, Ana Patrícia Carvalho garante: “O luto é uma dor animal“. A jornalista partilhou a notícia triste com os seguidores, através das redes sociais, e prestou homenagem à cadela.

“Quando nasceu fecharam-na num saco do lixo“, começou por afirmar, recordando o início de vida difícil do animal. Contudo, em seguida, destacou: “Teve a sorte de contrariar o destino. Foi adotada a caber na palma da mão e a sabermos apenas a forma como foi encontrada“.

Em seguida, a jornalista afirmou: “Viveu numa bolha de amor. Em família. Ensinou-nos tanto. Deixa-nos as melhores memórias e uma saudade enorme“. Por fim, garantiu: “Para sempre o nosso amor pequenino” e juntou um desabafo: “O luto é uma dor animal“.

Momentos difíceis

A perda da cadela junta-se, agora, a outros momentos difíceis que a jornalista recordou no final de 2023, em conversa com Daniel Oliveira, para o Alta Definição. Com apenas 17 anos, Ana foi atropelada por um carro em alta velocidade, enquanto atravessava uma passadeira.

Referindo-se ao momento em que se viu ao espelho, já no hospital, disse: “Estava imobilizada, tinha partido braços, pernas, estava inchada do impacto. Bati com a cara no passeio, foi a minha sorte, se tivesse batido com a cabeça, possivelmente não contaria esta história.“

Posteriormente, lembrou o diagnóstico que recebeu aos 31 anos: vírus do Papiloma Humano (HPV). “É uma angústia permanente e algo muito íntimo. Fica-se com algumas limitações a andar, não se pode fazer alguns esforços. Mas eu continuei sempre a trabalhar, inventava mil desculpas para não dizer às pessoas o que tinha“, garantiu, referindo que o tratamento foi um processo longo de cerca de três anos.