Já passaram 17 anos desde que a sua mãe, Henrietta Clark Donaldson, morreu, mas a princesa Mary da Dinamarca garante que os valores que esta lhe transmitiu continuam muito presentes na sua vida e que continua a sentir muitas saudades apesar de já ter passado tanto tempo. “A minha mãe ensinou-me a ser independente, a confiar e acreditar em mim própria e a fazer tudo o que quisesse fazer. E a verdade é que quando tenho um objetivo não desisto até alcançá-lo”, afirmou a mulher do príncipe Frederico numa entrevista para a revista Australian Women’s Weekly.
E um dos objetivos da princesa é que todas as mulheres possam ser tratadas de forma digna e que todas as meninas tenham a oportunidade de crescer “num ambiente feliz e seguro”, tal como ela e o marido proporcionam aos seus filhos, os príncipes Isabella, Christian, Josephine e Vincent.
Nesta entrevista, Mary da Dinamarca, de 42 anos, contou ainda que a sua família se desmoronou quando a mãe morreu, com apenas 55 anos, no dia 20 de novembro de 1997, na sequência de problemas de coração. “Adoraria ter passado mais tempo com ela. É parte de mim”, afirma, recordando que Henrietta não teve a oportunidade de conhecer o príncipe Frederico da Dinamarca, com quem está casada há dez anos, nem os netos. Contudo, a princesa tenta mantê-la presente, seguindo os ensinamentos que recebeu para educar os seus próprios filhos e sobretudo as filhas, a quem tenta incutir que merecem ser tratadas da mesma forma que os homens e confiar em si próprias e nas suas capacidades.
Mary da Dinamarca recorda a mãe
A princesa perdeu a mãe quando tinha apenas 25 anos.