De acordo com o referido pela biógrafa real Angela Levin no seu mais recente livro “Camilla”, tanto a série “The Crown” como o príncipe Harry terão tratado mal a nova rainha consorte britânica. Angela afirmou na passada sexta-feira, no programa “Lorraine”, que, conhecendo a rainha, sentiu que Camilla estava a ser mal representada e, consequentemente, sentiu a necessidade de “reequilibrar as coisas de alguma forma” e dar a sua versão dos factos.
Após explicar o que a motivou a escrever o livro, a biógrafa justificou: “Eu senti que The Crown [série da Netflix que retrata a monarquia britânica] foi bastante cruel com a rainha consorte, e o príncipe Harry também disse coisas bastantes desagradáveis sobre ela”. A biógrafa declarou que, apesar dos esforços de Camilla para ser aceite, as pessoas gostavam muito da princesa Diana, pelo que tiveram dificuldade em dar uma oportunidade à nova mulher do agora rei Carlos III. De acordo com a sua perspetiva, na série da Netflix Camilla é representada apenas como a amante do então príncipe de Gales, reduzindo-a a um papel injustamente pouco lisonjeiro.
Apesar de ter passado três meses ao lado da rainha, Angela queria oferecer aos leitores veracidade e, por isso, garante que procurou várias fontes próximas da rainha consorte e outros autores que tivessem escrito e estado próximos da realeza. “A rainha não gosta de estar sob os holofotes, mas faz muito trabalho de bastidores”, defende.
Recorde-se que a relação de Harry, filho mais novo de Carlos e Diana, com a atual rainha consorte é tensa há alguns anos e, segundo várias fontes, Harry ainda não esqueceu a relação extraconjugal que o pai tinha com Camilla enquanto ainda estava casado com a sua mãe. Apesar de tudo, até ao momento, os representantes do duque de Sussex não responderam às alegações de Angela Levin.