Ndileka Mandela, neta de Nelson Mandela, acusou os duques de Sussex de quererem lucrar com a memória do antigo líder sul-africano. Segundo Ndileka, Harry e Meghan “usaram” o legado do avô para ganharem dinheiro com a série documental que estreou na Netflix.
“Fiz as pazes com as pessoas que usaram o nome do meu avô, mas continua a ser profundamente irritante e aborrecido todas as vezes que isso acontece”, referiu em declarações ao ‘Australian‘. “Sei que a Fundação Nelson Mandela apoiou a iniciativa“, diz, referindo-se à série, especificando contudo que “as pessoas roubam as citações do meu avô há anos e usam o seu legado, porque sabem que o seu nome vende e Harry e Meghan não são diferentes“, referiu mostrando-se descontente com o facto de os duques de Sussex terem referido o nome do avô no projeto.
Segundo Harry, a série documental foi feita em parceria com a Fundação Nelson Mandela e apesar de Ndileka referir ter admiração pelo facto de o príncipe “ter tido a confiança para sair” da realeza, sublinha também que o casal usa as frases do avô, conscientes de que vão “atrair pessoas e fazer milhões”. A neta de Mandela menciona ainda que a decisão do duque de Sussex de abandonar os compromissos reais vem com um “preço” e que “precisa de ser autêntico e cingir-se à sua própria história”.
Recorda-se que esta não é a primeira vez que os duques de Sussex fazem declarações que perturbam a família de Mandela. Em causa está o comentário que Meghan Markle fez e no qual compara o seu casamento real com a libertação de Nelson Mandela da prisão. Na altura, o neto de Mandela, Zwelivelile ‘Mandla’ Mandela frisou que a libertação do seu avô e o que isso significou para o povo da África do Sul não pode ser comparado com o casamento de Meghan com Harry, afirmando: “A libertação do meu avô é uma razão mais importante e séria do que o casamento [de Meghan] com um príncipe branco”.
