No passado mês de fevereiro, o primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, anunciou que a Casa Grã-Ducal ia sofrer profundas reformas, depois da polémica desencadeada pelo relatório Waringo, feito pelo ex-diretor da Inspeção Geral das Finanças, Jeannot Waringo, no qual foram analisadas as contas e a organização da instituição.
O palácio vai agora submeter-se a uma profunda renovação e reestruturação, principalmente no se refere aos funcionários, para que haja uma maior transparência e modernização. No documento ficou evidente a duplicação de cargos. Estava estabelecido um sistema de diferenciação nas contratações, entre funcionários “oficiais” e “privados” e era a Grã-duquesa Maria Teresa quem tomava as decisões sobre o funcionamento da Casa Grã-Ducal, especialmente do palácio, quando essa função cabe inteiramente ao Grão-Duque Henri.
Agora, o site oficial da casa Grã-Ducal publicou diversas ofertas de emprego, para cargos variados, de forma a preencher os lugares vagos, devido à quantidade de funcionários que têm abandonado as suas funções, devido ao tenso ambiente laboral. De acordo com o relatório, desde 2015 foram cerca de cinquenta os trabalhadores que deixaram o seu posto.
“A Casa Grã-Ducal necessita do seu talento. Apresente-se hoje e una-se a uma equipa dinâmica e comprometida”, pode ler-se no anúncio. De recordar que diversos funcionários se queixaram sobre o mau ambiente que se fazia sentir no trabalho, devido ao comportamento Grã-duquesa, que provocará um ambiente pouco agradável a quem para si trabalha.