À medida que se aproxima a coroação de Carlos III, no próximo dia 6 de maio, vão sendo conhecidos detalhes da cerimónia, que se realizará na Abadia de Westminster, em Londres, e reunirá membros da realeza dos quatro cantos do planeta, bem como um sem-número de líderes mundiais. O rei tem sido muito ativo no planeamento da coroação e tem introduzido as suas próprias alterações, tornando-a mais simples, curta e diversificada: de acordo com o jornal inglês Daily Mail, em vez das habituais quatro horas, a cerimónia durará pouco mais de uma hora e o número de convidados foi reduzido de oito mil para mil, além de que o dress code será menos limitado.
No entanto, a mudança mais significativa está relacionada com Camilla. Apesar de Isabel II ter dito explicitamente, no discurso que preferiu por ocasião do Jubileu de Platina, em fevereiro de 2022, que gostaria que a nora fosse rainha consorte – porque se especulava se viria sequer a ter esse título –, eis que Carlos vai mais longe e decidiu que Camilla será conhecida simplesmente como rainha. “Há uma visão no palácio de que [o título] rainha consorte é demasiado pesado e pode ser mais simples para Camilla ser conhecida apenas como rainha quando chegar a altura certa”, afirmou uma fonte ao mesmo tabloide britânico, sublinhando que o relançamento do projeto solidário de Camilla sob a designação The Queen’s Reading Room, ou seja, sem a palavra “consorte”, já fazia antecipar essa decisão.
No dia da coroação, a 6 de maio, Camilla usará uma criação de Bruce Oldfield, o “designer” favorito de Diana.
Sabe-se também que a mulher de Carlos III confiou a Bruce Oldfield, um dos designers favoritos da princesa Diana, a criação do vestido que usará no dia da coroação. Alguns consideram esta decisão uma provocação à memória da princesa do povo, outros sublinham que é uma opção natural face à amizade antiga que Camilla mantém com o estilista, de 72 anos, que a vestiu em diversas ocasiões importantes.